Nossa cobiça destroça qualquer fragilidade que poderia nos asfixiar. Reunidos num templo inebriante, então o dia virá de nos manipular. A noite prepara-se para nos abocanhar. Logo! Desesperadamente ela irá nos presentear um riso histérico. Em volta à fumaça, atrações em olhos felinos, garrafas despedaçadas acalmando espíritos submergidos, imutáveis. O dia irá erguer-se, em breve, e não há nada que possamos fazer. Ocultaremos qualquer descontentamento, para encenarmos novamente, quando a noite chegar, nosso semblante despreocupado.
quarta-feira, agosto 18, 2010
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2 comentários:
"Ele disse que levaria a lua em suas mãos se assim quisesse. Mas naquela noite preferiu segurá-la pelo cabelo e se entregar de coração para aquele momento de completa autonomia..."
que nossa cobiça continue alimentando estes espíritos que já não se satisfazem mais.
beijo
Escreves tão bem...
beijos!
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