Quando não estou ao seu lado, estou desencantada, porém envaidecida, e ouço as batidas das mãos frenéticas me chamando. As vezes são ruídos ao pé do ouvido enquanto durmo. Um coro de anjos de pele quente. São os meus condenados, suplicando amor feroz, silencioso. E o maldito ao lado da mesa, com seus olhos vermelhos, sua boca armada, apontando pro nada. Aí está! O que meu coração não deseja, mas meu corpo embala sem medo.
terça-feira, abril 26, 2011
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