terça-feira, outubro 27, 2009

Somos todos filhos do mesmo amor, assistimos a mesma loucura.

Ele vai usar as mesmas mentiras pra se livrar, porque ele acredita que não mereça tanta afeição. Confrontando pra negar, ele fecha-se a tentativa de silenciar e viver da melhor forma possível, porque é possível, mas seria fácil demais.

Santuário da loucura, bilhetes nas paredes dizendo por onde começar, que portas abrir, que portas fechar. Sua velha juntando tudo que não havia mais como reparar, "danos demais", ela disse.

Da forma mais patética perguntando por aí seus desejos, e anotando opções de sonhos, patético!


Ela sabe como usar as palavras, ela é muito segura de si, porque quanto mais ela tem, menos ela dá, e menos ela é, e será.

Ele não vai retornar a ligação, ela não vai te amar mais do que aquelas ensaiadas palavras.

"É tanta vida em mim que parece que vou explodir", e ela chora, porque sofre, e sofre porque entende. Tenta da sua melhor forma carregar tanta vida, PORQUE A ESTRELA SÓ SE REVELA MORTA, e deu sua outra face, e o fogo alimentou-se de suas mãos, e diz ter morrido várias vezes, mas não morreu.

E eles sofrem PORQUE A ESTRELA SÓ SE REVELA MORTA.

E Narciso nunca se perdoou, porque a distância se tornou longa demais.

4 comentários:

dedoverde disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Arturo disse...

Depois reclama,quando digo que vc e "minha escritora" ahahaaauauhaa
*_*

Anônimo disse...

ai ai
incrível o que a paixão faz com as pessoas.

mas ao menos você está escrevendo com mais alma do que teclas de um teclado

ultimamente tu tem escrito cada coisa de louco!
que eu fico boba!

foda demasi!

marcos disse...

Sara, eu adorei esse texto. Do começo ao fim. Muito bem redigido, muito bom.